quarta-feira, 12 de maio de 2010

Care-sheet Polypedates leucomystax


Ora bem, descobri durante as pesquisas que esta espécie tem inúmeros nomes familiares, como sapo voador asiático ou sapo dourado das árvores.
Durante o tempo em que a mantenho reparei que durante o dia este sapo é completamente beje pálido mas durante a noite mudava um pouco de cor. Fui pesquisar com medo que se tratasse de algum sinal de stress e descobri que é mesmo assim. Tem um padrão com quatro listas que vão da cabeça ao fundo das costas, o que lhe dá mais um dos nomes familiares que é sapo de quatro listas.
Esta espécie é originária da Ásia tropical e é das mais comuns e menos complicadas de manter. Tem uma longevidade média de 6 anos em cativeiro.
Como em muitas espécies, a fêmea é um pouco maior que o macho e o seu tamanho situa-se entre os 3,5 e os 9 cm de comprimento. Os machos emitem um canto semelhante a um "quack" para atrair as fêmeas, principalmente em época de reprodução(dado que ainda não ouvi cantar, faz-me pensar que a hachi é mesmo uma hachi).
São sapos nocturnos, mas se se alimentar durante o dia não se fazem rogados e acordam para caçar.
Dado que são sapos que saltam distâncias muito elevadas entre árvores (daí o nome de sapo voador) devem ser mantidos em pares ou trios em terrários com aproximadamente 60x30x40.
neste momento mantenho a minha provisoriamente (e porque é só uma) num exoterra 30x30x40 embora seja projecto um terrário mais alto, assim que fizer up-grade ao terrário dos dragões.
Quanto ao substrato, os vários criadores destes animais, usam diversos. Desde toalhas de papel embebidas em água, passando por fibra de coco ou turfa esterilizada. Eu optei pela turfa de modo a manter a humidade necessária e a tornar mais agradável a observação do terrário.
Em termos de temperaturas adequadas, estes sapos não são de climas muito frios, logo as temperaturas diurnas devem situar-se entre os 24ºC e os 29º e a amplitude térmica nocturna pode ir dos 18ºC aos 24ºC. Para se conseguirem estas temperaturas podem usar-se cabos térmicos em combinação com lâmpada IV.
A humidade deve rondar os 60%, para conseguir esta humidade relativa podemos dificultar a ventilação em algumas partes do nosso terrário, usando barreiras e vegetação.
Em termos de água utilizada para utilização no terrário, esta deve ser tratada com anti-cloro. Em alternativa podemos usar água mineral engarrafada. O terrário deverá ter uma banheira onde o sapo possa ensopar-se regularmente. A muda de água deverá ser diária ou sempre que se verificar que se encontra suja.
No que concerne à alimentação tudo depende da idade e do tamanho do sapo, assim como o tamanho do alimento
No caso de se tratar de um exemplar juvenil deverá consumir entre 3 a 6 grilos polvilhados com minerais, três a quatro vezes por semana.
No caso de se tratar de um exemplar adulto, deverá consumir a mesma quantidade de grilos, mas apenas duas a três vezes por semana. Uma das vezes devem ser polvilhados com minerais de boa qualidade.
Embora o alimento principal sejam os grilos, esta espécie consome também (num rácio de 1x por semana) outros como vermes da cera, bichos da seda, tenébrio, traças ou moscas.
Em termos de reprodução e como não é a área que mais me interessa descobri que penduram a espuma com os óvulos fecundados em ramos de arbustos junto à água, para que sejam lançados na água aquando a chuva seguinte. Esta espuma é dourada, o que nos leva ao outro nome comum da espécie - sapo dourado das árvores. Os girinos nascem quando caem na água.


Care-sheet Phrynomantis bifasciatus



Origem: Swazilandia, Africa do Sul, Somalia, Congo
Tamanho: 5cm
Dimorfismo sexual: os machos emitem um trinado melodioso
Coloração:Corpo brilhante negro acastanhado, com margas de laranja a vermelho. As marcas podem ser ireegulares, ou em listas completas desde a cabeça. possuem pontos da mesma cor das listas nos membros.
Alimentação: Os juvenis deverão ser alimentados diariamente com uma mistura de insectos de tamanho especifico, incluindo Springtails, Drosophilas e Aphideos. Os insectos deverão ser polvilhados com vitaminas e calcio 2 a 3 vezes por semana. Os adultos aceitam insectos ligeiramente maiores como grilos, mealworms. Tal como os juvenis devrão ser alimentados 2 a 3 vezes por semana com insectos polvilhados com calcio e vitaminas.

São animais nervosos que se assustam facilmente e reuquerem um terrario espaçoso com muitos locais para se poderem esconder. O substrato deverá ser profundo tendo à superficie zonas de musgo vivo. O tanque deverá ser provido de troncos, cortiça, pedras lisas e folhas de plantas dispostos de tal forma a que possam providenciar muitos esconderijos naturais a estes animais.
Um proto não muito fundo com água deverá ser adicionado ao tanque. A água deve estar livre de cloro e cloramina.
A temperatura deverá ser de 24 a 25ºC diurnos e uns 20-22ºC nocturnos. A lâmpada a usare devera ser uma lâmpada com emissão UVB (lâmpadas de aquecimento não deverão ser usadaas).
Cada 2 ou 3 semanas os items existentes no tanque deverão ser retirados e esterilizados com um desinfectante proprio para anfíbios.

Care-sheet Phyllomedusa hypochondriali


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aparência:esta rã atinge mais ou menos 4 cm e mormalmente apresenta-se verde durante o dia e mais acastanhada de noite.
As pernas, na sua parte interior que só mostram quando se deslocam , são listadas de preto e laranja vivo.
Os primeiros dois dedos quer das mãos quer dos pés estão posicionados de forma oposta aos restantes para facilitar o trabalho de trepar e de se agarrar aos ramos e caules.
Elas deslocam-se através de grandes "passos".
Na subspécie P.h. azurea os girinos têm a cauda azul.


distribuição geográfica:esta rã arborícola habita áreas de floresta e savana, com estações seca e húmida bem definidas, em partes da Améria Central e do Sul a este dos Andes.

terrário:providenciar um terrário de floresta tropical bastante plantado. Cada macho necessita de uma área de pelo menos 50 cm de diâmetro.
A temperatura deverá rondar os 23-28ºC, com uma boa ventilação, mas sem ter correntes de ar fortes nem humidade excessiva.

alimentação: alimentá-las com abundância de grandes larvas do mel, grilos, moscas e outros insectos recolhidos na natureza, esta última opção deverá apenas ser realizada por pessoas com experiência.

dimorfismo sexual:os machos são mais pequenos, magros e menos "arredondados".

acasalamento e postura:reproduzir estas espécies, não é 100% certo. O acasalamento é estimulado por uma época mais fria e húmida seguida de uma época mais quente e seca. São colocados entre 40-80 ovos mais umas centenas que servirão para acumular água e evitar a desidratação dos ovos férteis. A desova dá-se depois de alguns dias de cópula.
A postura é colocada numa folha, perto de água, que é posteriormente dobrada de modo a formar um cone, se este cone for desdobrado todos os ovos "morrem".
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Depois do acasalamento deve colocar-se as rãs num terrário á parte seco, para evitar contágio de bactérias e fungos.

tratamento da postura:os ovos eclodem depois de cerca de 8 dias.
Os girinos alimentam-se de flocos para peixes e algas. A metamorfose acontece depois de 50 dias.

Care-sheet Epipedobates Tricolor




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Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Género: Epipedobates
Espécie: Epipedobates tricolor

Tamanho: O tamanho dos machos adultos varia entre os 19 e os 24,5mm enquanto que as fêmeas adultas são relativamente maiores, atingindo tamanhos entre os 21,5 e os 26,5mm

Aparência: Corpo geralmente vermelho vivo, apresentando algumas variações entre vermelho e bordeaux. Caracteriza-se por ter 3 listas longitudinais as quais variam entre o barnco e o azul, sendo na sua maioria cremes. A coloração pode variarar entre populações e indivíduos. recentemente descobriram-se individuos azuis e brancos. Os juvenis são castanhos e mudam de cor até ao vermelho vivo conforme vão envelhecendo.

Dimorfismo Sexual: Pelo tamanho dos exemplares (não muito fiável) e pelo canto do macho que se assemelha a uma canário.
http://www.poison-frogs.nl/sounds/tricolor.wav

Comportamento: Podem ser mantidos em grupos de por exemplo 2 machos e 3 fêmeas num terrario de 60 X 50 X 60cm. É uma espécie muito activa e pode revelar-se agressiva para outras rãs do mesmo tamanho, mas de espécie diferente que com ela habitem o terrario. Os ovos são postos num "Amplexus" (abraço do amor). Por vezes são imediatamente fecundados assim que a fêmea os poe. As posturas são realizadas ou em caixas de rolo de fotografia, covas proprias de postura ou nas folhas. O macho toma conta da postura e assim que os girinos nascem encarrega-se de os transportar às costas para um local com água. As posturas têm cerca de 20-25 ovos que eclodem ao fim de 3 semanas. Ao final de cerca de 60 dias as larvas já se desenvolveram e a metamorfose está completa. Os jovens indivíduos medem cerca de 8 a 10 mm alimentando-se de pequenas Drosophilas (D. melanogaster) e de Springtails.

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Juvenil
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Terrário: O terrário destes animais não deverá ser mantido muito quente, pois não suportam muito bem temperaturas superiosres a 28ºC. A temperatura ambiente é perfeita, mesmo a noturna que no habitat natural desce até 18ºC aos 20ªC. O Terrario deverá ser bem plantado, com platas que resistam a condições mais secas que o normal. O fundo do terrario everá ser coberto com folhas velhas, o que proporciona esconderijos e locais para caça. Deverão ser fornecidos alguns materias que sirvam de esconderijo, como cascas de coco, rolos fotograficos, ou ovas de postura.

Alimentação: Drosophila, Springtails, Microgrilos, Moscas domesticas, A. grisella, G. mellonela, Thermobius e outros pequenos insectos

Distribuição:

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Ameaças: Devastação do meio ambiente.

IUCN Lista Vermelha: Ameaçada

Fotos:
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http://www.poison-frogs.nl/images/trico ... dillo2.jpg

Notas:
Espécie idicada para iniciantes no hobby. Fácil manutenção.

Referências:
- Poison Frogs
- IUCN Red List

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Care-Sheet Dendrobates ventrimaculatus


Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendronatidae
Género: Dendrobates
Espécie: Dendrobates ventrimaculatus

Tamanho: Varia entre os 12 e os 17 mm



Aparência: Possuem uma cor base que varia entre o amarelo metálizado e o laranja. No dorso apresentam uma lista verdical que se divide nalguns indiv´duos formamdo um Y As listas são grossas e negras. Os membros são de um tom azul pálido com manchas negras. Possule lateralmnete uma risca interrompida de membro a membro encimada por uma outra risca que vai desde o nariz ao membro posterior. O saco vocal costuma ser azul.

Dimorfismo Sexual: Inexistente. O macho dilata o saco vocal para cantar.

Comportamento: Tipicamente arborícola esta rã de diminuto tamanho gosta de trapar principalmente por lianas e bromelias. São animais activos, principalmente de manhã e ao entardecer, e de colonia pelo que se deverá manter um grupo de até 4 individuos num terrario de 50x50x60. Os machos são intolerantes entre eles. Na altura da postura o macho canta desde o local que escolheu para atrair uma fêmea a qual depositará cerca de 2 a 10 ovos. Os ovos não são cuidados por nenhum dos progenitores, sendo por isso colocados perto da água. Após 12 a 14 dias o macho carrega os girinos para uma poça com água, onde ao final de 8 semanas emergem completamente metamorfoseadas. Atingem a maturidade ao final de 1 ano.

Terrário: Terrario húmido, mais alto, visto tratar-se de uma espécie maioritariamente arborícola. Deverão existir plantas epífitas, como as brmelias e as orquídeas, para que se possam esconder e azerem posturas que normaelmente são efectuadas nas concavidades das folhas. Deverão existir muitas opções de esconderijos e muitas lianas por onde as rãs possam trepar à vontade. O solo deverá ser coberto de folhas de carvalho secas.

Alimentação: Devido ao seu diminuto tamanho alimentam-se basicamente de Drosophila melanogaster e springtails (em grandes quantidades.

Care-Sheet Dendrobate Auratus


Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Género: Dendrobates
Espécie: Dendrobates auratus

Tamanho: Variável mas ronda os 2.5cm a 4.5cm (os machos são mais pequenos que as fêmeas)

Aparência: Nas distintas populações pode se encontrar a maior variedade de cores. Podem ser de fundo todo preto, castanho, azul ou verde. As costas e as extremidades estão cobertas de linhas, manchas podem ser verdes, azuis, cinzento metalizado castanho ou até branco. Na parte Ocidental da Costa Rica existem indivíduos completamente negros.


Dimorfismo Sexual:
Inexistente. O macho dilata o saco vocal para cantar. As fêmeas podem ser mais corpulentas que os machos e os machos podem ter a cabeça mais pontiaguda e os dedos em forma de coração, mas não é um sinal seguro para as distinguir, (não é fiável).


Comportamento: São rãs diurnas e de comportamento essencialmente terrestre.
Os machos definem territórios fixos, onde se refugiam quando são incomodados. Reproduzem-se todo o ano, têm um canto muito suave quando as fêmeas estão dispostas a desovar seguem o macho até a um lugar adequado escolhido pelo macho para fazerem a postura, podem fazer as posturas em diversos locais como em bromélias, caixas de rolos de fotográficos, caixas de pétri entre outros locais mas estes são os mais comuns. As posturas rondam mais ou menos os 5-10 ovos e o macho é que cuida deles e passado 15dias os girinos libertam-se da gelatina e o macho encarrega-se de deslocar os girinos 1-3 girinos de cada vez para um lugar com mais água. Convém separar os girinos quando já estão na água pois podem ser canibais, podem-se colocar em recipientes individuais no terrário, mas outra opção é ter numa incubadora. A água em cada recipiente não deve superar os 5-6 cm e é necessário trocar a água cada 1 dia ou cada 2 dias no máximo, os girinos podem ser alimentados com comida para peixes , comida de cão triturada ou larvas de mosquito congelado devem se dar proporções reguladas. Os girinos levam mais ou menos 100 dias para concluir a metamorfose completa.


Terrário: O terrário deve ter pelo menos 60-30-30cm (comp.-larg.-alt.) no mínimo para um casal de dendrobates auratus.O solo do terrário pode ser coberto com musgo, folhas de carvalho ou castanheiro, ou mesmo só húmus .Pode se usar plantas como: bromélias, fetos, tillandsias, orquídeas entre outras plantas.
A temperatura diurna deve rondar os 25-28ºC e pela noite 19-22ºC.
Deve-se borrifar pelo menos 2 vezes por dia, a humidade deve rondar os 70-90%.

Alimentação: Deve se dar uma alimentação variada como micro grilos (cuidado com os grilos pois podem escapar-se e tornar um grande problema para as rãs pois podem ser atacadas), larvas da cera, drosophila e colémbolos. Na alimentação deve-se juntar uma vez por semana vitaminas com cálcio D3.

Distribuição: O raio de distribuição desta espécie estende-se desde o Sul do Nicarágua à Colômbia, Costa Rica, Panamá e nas ilhas Tobago assim como (introduzidas) nas ilhas do Oahu (Hawaii)

Ameaças: Tolerância de um grau de modificação do habitat.
IUCN Lista Vermelha: Ameaça próxima, é possível a extinção da morfologia azul no Panamá, mas presume-se que a população sendo grande é improvável declinar rapidamente.
Existem até 15 morfologias de dendrobates auratus (estudo realizado em 1992)

Care-Sheet Dendrobates Azureus


Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrodatidae
Género: Dendrobates
Espécie: Tinctorius Azureus

Tamanho: Variável mas ronda os 4.5cm a 5cm a fêmea, o macho geralmente é mais pequeno.

Aparência: Esta rã só tem um padrão até agora descoberto. A sua cor principal é um azul brilhante, com alguns salpicos pretos cujo tamanho é variável. Os tons azuis variam principalmente na zona do peito e dedos são azul claro, região abdominal e costas são azul escuro.

Dimorfismo Sexual:O macho tem as cabeças dos dedos em forma de coração, (esta espécie é das poucas que se pode diferenciar os sexos através dos dedos, devido ao tamanho que atinge, mas não é totalmente fiável), o macho dilata o saco vocal para cantar. As fêmeas costumam ser mais corpulentas e maiores que os machos.

Comportamento: São rãs diurnas, de comportamento terrestre.
Os machos atingem a maturidade sexual aos 9 meses. Reproduzem-se todo o ano, têm um canto “semelhante ao de um brinquedo”, quando as fêmeas estão dispostas a desovar seguem o macho até a um lugar escolhido pelo macho para fazerem a postura, podem fazer as posturas em diversos locais como em bromélias, caixas de rolos fotográficos, caixas de pétri entre outros locais mas estes são os mais comuns. As posturas rondam mais ou menos os 2-6 ovos e o macho é que cuida deles, passado 12-21 dias os girinos libertam-se da gelatina, o macho encarrega-se de deslocar 1 girino de cada vez para um lugar com mais água. Convém separar os girinos quando já estão na água pois podem ser canibais. Podem-se colocar em recipientes individuais no terrário, mas outra opção é ter numa incubadora cuja temperatura deverá ser 22-24 ºC. A água em cada recipiente não deve superar os 5-6 cm e é necessário trocar a água cada 1 dia ou cada 2 dias no máximo, os girinos podem ser alimentados com comida para peixes , comida de cão triturada ou larvas de mosquito congelado devem se dar proporções reguladas. Os girinos levam mais ou menos 100 dias para concluir a metamorfose completa.


Terrário: O terrário deve ter pelo menos 60-50-50cm (comp.-larg.-alt.) no mínimo para um casal de dendrobates azureus.O solo do terrário pode ser coberto com musgo, folhas de carvalho ou castanheiro, ou mesmo só húmus .Pode se usar plantas como: bromélias, fetos, tillandsias, orquídeas entre outras plantas.
A temperatura diurna deve rondar os 26-28ºC e pela noite 22-24ºC.
Deve-se borrifar pelo menos 2 vezes por dia, a humidade deve rondar os 70-90%.

Alimentação: Deve se dar uma alimentação variada como micro grilos (cuidado com os grilos pois podem escapar-se e tornar um grande problema para as rãs pois podem ser atacadas), larvas da cera, drosophila e colémbolo. Apesar de esta espécie preferir uma grande quantidade de colémbolo. Na alimentação deve-se juntar uma vez por semana vitaminas com cálcio D3.

Distribuição: Esta rã encontra-se : a Sul de Surinam e Guayana Francesa.

Care-Sheet Dendrobates Leucomelas


Taxonomia
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: Dendrobatidae
Género: Dendrobates
Espécie: Dendrobates Leucomelas

Tamanho: Variável mas ronda os 3cm a 4.5cm.

Aparência: Esta rã tem quatro variações de cores até agora descobertas. As costas e as extremidades estão cobertas de manchas pretas ou castanhas e o fundo costuma ser amarelo, cor-de-laranja ou verde. A coloração com manchas castanhas fundo amarelo ou manchas pretas e fundo verde são variações difíceis de se encontrar, apesar de já se comercializar.

Dimorfismo Sexual: Inexistente. O macho dilata o saco vocal para cantar. As fêmeas podem ser mais corpulentas que os machos. Os dedos dos machos podem ser em forma de coração, mas não é um sinal seguro para as distinguir, (não é fiável).


Comportamento: São rãs diurnas, de comportamento terrestre mas também trepador.
Os machos definem territórios fixos. Reproduzem-se todo o ano, têm um canto muito suave quando as fêmeas estão dispostas a desovar seguem o macho até a um lugar escolhido pelo macho para fazerem a postura, podem fazer as posturas em diversos locais como em bromélias, caixas de rolos fotográficos, caixas de pétri entre outros locais mas estes são os mais comuns. As posturas rondam mais ou menos os 2-8 ovos e o macho é que cuida deles e passado 12-15dias os girinos libertam-se da gelatina, o macho encarrega-se de deslocar os girinos 1-3 girinos de cada vez para um lugar com mais água. Convém separar os girinos quando já estão na água pois podem ser canibais, podem-se colocar em recipientes individuais no terrário, mas outra opção é ter numa incubadora. A água em cada recipiente não deve superar os 5-6 cm e é necessário trocar a água cada 1 dia ou cada 2 dias no máximo, os girinos podem ser alimentados com comida para peixes , comida de cão triturada ou larvas de mosquito congelado devem se dar proporções reguladas. Os girinos levam mais ou menos 100 dias para concluir a metamorfose completa.


Terrário: O terrário deve ter pelo menos 45-45-60cm (comp.-larg.-alt.) no mínimo para um casal de dendrobates leucomelas.O solo do terrário pode ser coberto com musgo, folhas de carvalho ou castanheiro, ou mesmo só húmus .Pode se usar plantas como: bromélias, fetos, tillandsias, orquídeas entre outras plantas, deve haver uma densa vegetação devido a serem rãs com hábitos trepadores.
A temperatura diurna deve rondar os 26-28ºC e pela noite 19-22ºC.
Deve-se borrifar pelo menos 2 vezes por dia, a humidade deve rondar os 70-90%.

Alimentação: Deve se dar uma alimentação variada como micro grilos (cuidado com os grilos pois podem escapar-se e tornar um grande problema para as rãs pois podem ser atacadas), larvas da cera, drosophila e colémbolos. Na alimentação deve-se juntar uma vez por semana vitaminas com cálcio D3.

Distribuição: Esta rã encontra-se : na Venezuela(norte do rio Orinoco a uma altitude de 50 a 1.000metros), no Brasil, na Colômbia e Guyana.

Care-Sheer Ceratophrys cranwelli


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Sub-ordem: Neobatrachia
Familia: Leptodactylidae
Sub-familia: Ceratophryinae
Género: Ceratophrys
Espécie: Ceratophrys cranwelli

Distribuição: América do Sul

Tamanho: 10 a 12cm, podendo chegar aos 20cm se for sobrealimentado, o que não é saudável para o animal.

Esperança de vida: 5 a 7 anos, e por vezes 10.

Sexagem: As fêmeas são maiores que os machos.

Requerimentos: 1 aquário que tenha de área 8 a 10 vezes mais que o animal, um de 40x30x30 é bom para um adulto. Eles preferem um terrário, com um bebedouro raso, para manter a humidade e a água deverá ser mudada regularmente visto que o animal provavelmente o vai usar como casa de banho, o terrário deverá ter cerca de 10cm de profundidade de solo bom para escavar e deverá ser macio (fibra de cocó serve perfeitamente) para se enterrarem. Não parecendo, eles são bons trepadores e devem-lhes ser fornecidos alguns troncos para treparem ou para servir de esconderijo. Também podem ser postas algumas plantas para o mesmo efeito. A temperatura deverá situar-se entre os 24 e os 27Cº constantemente, para conseguir estes valores deverá usar tapetes de aquecimento com termóstato nos lados do terrário. Para manter a humidade o substrato deverá ser meio pantanoso, tornando mais fácil ele se enterrar, para isto deverá borrifar o terrário 1 vez todos os dias. Pode-se usar uma lâmpada florescente UVB. 1 vez por mês o terrário deverá ser desinfectado com um desinfectante amigo dos anfíbios/répteis. (alguns criadores, escolhem pôr os seus animais num período de estivação)

Alimentação: Os mais novos poderão comer: larvas da cera, minhocas da terra, tenébrios, mealworms e grilos, a comida deverá ser polvilhada com cálcio e suplementos de 2/3 em 2/3 dias. Os adultos poderão comer: minhocas da terra, gafanhotos, baratas, mealworms gigantes, tenébrios, lesmas, caracóis, peixes (guppys) e roedores de tamanho acessível.

domingo, 9 de maio de 2010

Care-Sheet Lamprophis Fuliginosus


Localização geográfica

São cobras encontradas, tal como o nome comum sugere, em África, em praticamente todo o território abaixo do deserto do Saara e excluido a ilha de Madagascar

Fisionomia

São serpentes de pequeno porte, os machos raramente ultrapassam os 80/90cm e as fêmeas, um pouco maiores, podem chegar aos 120cm.
Os tons variam entre cores escuras, como castanho, preto, sendo que começam agora a aparecer cores resultantes de mutações (as chamadas fases). Tem a particularidade de apresentar os olhos em fenda, o que as torna unicas entre colubrídeos. Atingem a maturidade sexual muito cedo comparativamente a outras espécies, ao fim de um ano, e os macho com cerca de 200gramas e fêmeas até 500 gramas, estão prontos para cruzar.

Temperamento

São relativamente calmas, quando acostumadas ao manuseamento: Se tiver a pensar adquirir um exemplar bébe, tome cuidado com o isolamento do terrário, pois são peritas em fugas. Para além disso, como são os columbrideos com os dentes maiores, uma mordedura pode tornar-se bem dolorosa, no entanto não são venesosas.

Terrário

Enquanto crias podem e devem ficar num pequeno terrário ou faunário, com temperaturas diurnas na zona quente de 30/32º, nocturnas à volta dos 25/26º na zona quente, um recipiente com água suficiente para que a cobra possa refrescar-se, se for caso disso, e pelo menos um esconderijo. O sustrato deverá ser papel de cozinha. Quando adultas, deve-se colocar num terrário com 70cm de comprimento, 35cm de largura e 35cm de altura, providenciando-se as mesmas temperaturas e com um esconderijo na parte fria, um na zona quente, e novamente um recipiente com água. Se possivel alguma vegetação artificial, para que a cobra se sinta segura para sair dos refugios. O substrato poderá ser Forest bark, ou algo semelhante, contudo toda a alimentação da cobra deve ser feita fora do terrário.
Não é necessária lampada de radiação UVA-B, mas é necessária uma lâmpada para simular ciclo dia/noite caso o terrário/faunário não apanhe luz solar indirecta (num quarto com janelas, ou assim).

Alimentação

Enquanto pequenas, deve ser dado um pinki de 4 em 4 dias ou 5 em 5 dias, e consoante vão crescendo deve-se aumentar o tamanho do rato, até que se dá um rato adulto quando são adultas de 7 em 7 dias.
Por vezes são dificeis de manter pois são assustadiças e rejeitam o alimento. É necessário em algumas situações, alimentar as cobras num local escuro, que não tenha visibilidade para o exterior, como uma caixa, onde só está a cobra e o rato, se possivel com um pequeno furo na cabeça para libertar mais odor e assim a cobra se interessar por ele mais facilmente.

Care-Sheet Crotaphytus collaris


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Crotaphytidae
Género: Crotaphytus
Espécie: Crotaphytus collaris
Nome comum: Lagarto de colar

Terrário:
Estes animais apesar de nao atingirem grandes dimensões, necessitam de algum espaço...Um terrário com 100cm x 60cm x 60cm (c,l,a) e suficiente para um par!Lembre-se que nao deve juntar 2 machos no mesmo terrário, pois o mais provável e lutarem pelo territorio podendo ficar com feridas graves.

Quanto a decoração..Simples, umas pedras para poderem apanhar sol,um esconderijo pelo menos (eu prefiro 2, um no lado frio e outro no quente) e podem colocar umas plantas artificiais para dar um certo toque ao terrário. Quanto ao substracto, apesar destes animais gostarem muito de areia e a maioria das pessoas que os tem usar, eu prefiro nao usar pelo menos até serem adultos!Podem usar papel de cozinha, cortiça, mosaico...


Aquecimento e iluminação:
Como todos os repteis, necessitam de calor para obterem energia e fazerem a digestão. Eu pessoalmente prefiro fazer o aquecimento por lâmpadas.Uma boa lampada spot para o basking (onde os lagartos apanham "sol"), e uma lâmpada de cerâmica seria o ideal...Mas pode optar por colocar apenas uma lâmpada de spot(que de noite nao deve ficar ligada)!
Quanto a radiação, estes animais necessitam de lampada de uvb's 10.0 ou 8.0 nunca menos!Lembre-se que esta tem de estar no máximo a 30cm do animal, ou se por acaso estiver a mais, coloque uma decoração favorável ao animal para este conseguir estar a uma distância suficiente para receber os raios ultravioleta!

Temperaturas e humidade:
Os lagartos de colar gostam imenso de temperaturas altas. As temperaturas no terrário devem ser:

Lado frio-> 29ºC
Lado quente->32ºC a 35ºC
Spot->40ºC a 48ºC (embora eles aguentem mais)

A temperatura nocturna deverá rondar os 15ºC/20ºC!
Sendo estes animais desérticos nao necessitam de humidade...Cerca de 20 a 30% de humidade e o ideal!

Dieta:
Não são esquesitos a comer, comem grilos, gafanhotos, zophobas, dubia, galleria...Podem ainda comer lagartos mais pequenos e pinkies.
Apesar de raramente serem vistos a beber, aconselho a deixar um prato com água fresca no terrário para os animais beberem!

As fêmeas quando grávidas desenvolvem uma coloração laranja bastante bonita, este laranja também pode ser visto quando estes animais sao jovens (tanto no macho como na fêmea) para protecção!

Care-Sheet Gecko Gecko


Informação geral
Os Tokay podem ser encontrados na India, Bagladesh, China e no Sudoeste da Ásia. Eles foram introduzidos Hawai e na Florida, para importação como animais domésticos, chegaram a ser considerados uma espécie invasiva nesses sítios.

Os Tokay são animais bastante bonitos e "elegantes", contudo eles são uma escolha muito fraca para quem quer um gecko que consiga manusear. Os Tokay são conhecidos como o "Pitt bull" dos lagartos.
São bastante territoriais e não tolerem que ninguém entre no seu território.


Terrário
As criais até por volta dos 6 meses, podem ficar perfeitamente em um terrário 25x30x25, os Tokay são aboricolas, logo o que interessa mais é a altura e não o comprimento, um exemplar adulto deverá ser mantido num terrário 40x50x40. Esta espécie não precisa de ser mantida individualmente, embora um terrário nunca deverá ter mais que dois machos.



Substrato
Para crias (ou até mesmo adulto por questões de preço e facilidade em limpar) aconselho papel de cozinha ou jornal, em exemplares adultos poderá ser usado forest bark ou fibras de coco.



Decoração e esconderijos
Os Tokay precisam de vários locais para se esconderem durante o dia. Bocados largos de bamboo, canas ou troncos na vertical são peças de "mobília" ideias para eles subirem e se esconderem. Eles normalmente não gostam de descer ao chão, apenas para beber agua e procurar comida.



Temperatura e humidade
A temperatura ideal durante o dia deverá ser 29 - 32 graus, durante a noite deverá descer para os 23 - 28 graus.
Os Tokay são nocturnos, logo não precisam de nenhum tipo de lâmpada UV. O terrário deverá ser borrifado uma ou duas vezes ao dia para ajudar a manter a humidade por volta dos 70% - 85%, também será nessa altura que eles iram beber agua. Um terrário com verdadeira plantação ira também ajudar a manter a humidade. Jornal e papel de cozinha são más escolhas para manter a humidade.



Alimentação
Grilos são uma boa escolha para a alimentação principal. Pinkies, tenébrios, zophobas e baratas também são boas escolhas para comida segundaria ou ocasional. Suplemente de calcio deverá ser usado na comida todos os dias para um Tokay jovem, devido à grande necessidade de nutrientes para crescer.
Duas ou três vezes por semana deve ser sufeciente para um Tokay adulto e saudável.

Care-Sheet Iguana Iguana



Terrário: As iguanas devem habitar um terrário com as dimensões adequadas a cada idade. Pois se uma iguana jovem viver num terrário muito grande geralmente tem tendência a stressar muito e se uma iguana adulta viver num terrário pequeno pode vir a ter vários problemas. Sendo as iguanas repteis arborícolas, que gostam de viver no topo das arvores e fazer as suas escaladas, no terrário vai ser importante a altura e não tanto o comprimento como a largura.

Alguns possiveis dimensionamentos:

Nestes casos o comprimento é maior que a altura.

(Comprimento, Largura, Altura) em metros.

Iguana Jovem: 1.20 X 0.60 X 0.90
Iguana Subadultas: 2.0 X 1.0 X 1.5
Iguanas Adultas: 3.0 X 2.0 X 2.5 (No minimo, pois quanto maior melhor)

No caso de o terrario ser construido em casa é necessário utilizar materiais registentes e especializados para usar em sítios com muita húmidade. A madeira deverá ser contraplaco maritimo (muito bom), MDF marítimo ou outro tipo de madeira que seja muito resistente. Algumas "madeiras para a casa de banho", presentes em lojas, também são muito uteis.
A madeira não deverá ter falhas nem deve tar empanada para a sua vida util ser maior. Além disso não deve libertar cheiros intensos para não intoxicar a iguana.

Substrato: Como substrato existem inúmeras soluções a utilizar e muitas disponíveis no mercado. Mas nem todas são seguras. As iguanas são animais extremamente curiosos e por isso o mais certo é tentarem comer tudo o que encontrem. É possível que elas tentem comer o substrato, logo este deve ser digerível no estômago. O mais simples e mais seguro é o papel de cozinha, mas também existem outras soluções. Outro substrato seguro é os tapetes de relva artificial. Também podem ser utilizadas algumas soluções do mercado como por exemplo o bark, mas este só é aconselhável a iguanas adultas, pois apesar de dizer no pacote que é digerível, não se pode confiar muito. O substrato alem disso deve ser aderente e rugoso, pois as iguanas como têm garras têm dificuldade em andar em sítios muito lisos.


Aquecimento: As iguanas são animais de sangue frio, não tendo assim um método próprio para manter a temperatura de seu corpo. No seu habitat natural elas geralmente encontram-se nas copas das árvores a receber o calor que é irradiado pelo sol. Então a fonte de calor deverá também irradiar o calor de cima para baixo. As fontes de calor que se adaptam melhor as condições das iguanas são as lâmpadas de cerâmica. Estas lâmpadas não emitem luz mas sim calor. Devem ser ligadas a um termóstato para fazer a devida regulação de temperatura e devem ter uma protecção para evitar que a iguana entre em contacto com a lâmpada e se queime. O casquilho desta lâmpada devera ser de cerâmica para evitar que com o calor se derreta.

Lâmpadas UVB/UVA: As iguanas para sobreviverem precisam de cálcio e esse cálcio é absorvido nos intestinos para posteriormente se fixar nos ossos. Para haver essa absorção elas precisam de receber raios UVB, que na natureza são emitidos pelo sol. Além disso esses raios também vão sintetizar a vitamina D3 essencial à sua saúde. Em cativeiro como substituto do sol existem as lâmpadas tubulares florescentes que emitem raios UVB/UVA.
No mínimo e extremamente necessário é preciso ter uma lâmpada emissora de raios UVB, mas também se pode instalar uma lâmpada emissora de raios UVA, apesar de esta não ser tão necessária quanto a outra.
Existem vários tipos de lâmpadas emissoras de raios UVB; 2.0, 5.0, 8.0, 10.0, etc. … As iguanas necessitam no mínimo de uma lâmpada 5.0.
Para os raios serem absorvidos com êxito é preciso que a lâmpada esteja no mínimo a 30cm do animal, logo é necessário criar um spot onde elas possam estar relaxadas e esticadas com uma distância igual ou inferior à referida. Além disso entre a lâmpada e a iguana não devem permanecer vidros, acrílicos, etc. … Visto que estes filtram os raios UVB.

Estas lâmpadas devem ser mudadas de 6 em 6 meses pois vao perdendo a sua capacidade de emissao de UVB'S

Termómetros e Higrómetros: Para regular as temperaturas deve ser utilizado um termómetro, e para regular a humidade deve ser utilizado um higrómetro. O termometro não deverá ser de mercurio pois caso se parta a iguana pode ingerir o mercurio e causar problemas de saude. Mais a frente aprofundarei estes dois aspectos.

Decoração: Para a iguana se sentir mais em casa o terrário deve ter uma decoração eficaz e ao mesmo tempo segura. Para decorar o terrário devem ser utilizadas plantas artificiais difíceis de rasgar e arrancar para evitar que a iguanas as ingira. Também devem ser colocados troncos esterilizados, para evitar a proliferação de fungos e bactérias. Os troncos não devem ser rezinosos nem libertarem cheiros intensos, pois podem prejudicar o ar do meio, acabando por intoxicar a iguana.

Temperatura: As iguanas precisam de ter uma temperatura ambiente de cerca de 31/32ºC durante o dia e de 26/27ºC durante a noite. Além disso no terrário deve existir uma zona quente com as temperaturas referidas acima e uma zona fria que deverá ter temperaturas um pouco inferiores às referidas de modo que o animal possa fazer a termorregulação. As temperaturas devem ser verificadas com termómetros pois é frequente os termóstatos darem algum erro.

Humidade: A humidade necessária à sua saúde e deve variar entre os 70% e os 85%. A humidade é extremamente importante para a sua saúde dermatológica, pois para a iguana fazer uma muda de pele bem sucedida tem de ter grandes níveis de humidade, caso contrário podem ocorrer vários problemas como a paragem de circulação de sangue na cauda e dedos e estes posteriormente caírem. Para ter uma boa humidade no terrário deve ser instalado um pote grande com água de preferência de baixo da fonte de calor. Cascatas também são muito boas para aumentar os níveis de humidade. Também para aumentar os níveis de humidade, o terrário deve ser borrifado várias vezes ao dia com água morna de preferência. Outra forma mais eficaz é a utilização de um sistema de chuva artificial.

Alimentação: As iguanas ao contrário do que muita gente pensa são animais herbívoros e não comem qualquer tipo de proteína animal. No seu habitat a única proteína animal que comem é proveniente de pequenos bichinhos que se encontram nas folhas.
A comida deve ser dada fresca todos os dias. Pode-se meter a comida de manha e tirar a noite, ou então dar a comida á iguana em refeições ao longo do dia, almoço, jantar, …
A comida deve ser constituída maioritariamente por folhas e vegetais e 10% de fruta. Deve ser dadas refeições sempre variadas e dar os suplementos vitamínicos necessários.

Uma boa alimentação assegura uma vida útil à iguana de cerca de 15 anos ou mais. Só para informar que uma iguana se for alimentada a base de proteina animal a sua vida útil reduz-se de 15 anos para 5 anos. Por isso proteína animal nunca deve ser dada.

Higiene: As iguanas devem estar sempre limpas para evitar possíveis parasitoses e afins. Pode-se dar banhos todos os dias que alem de ser bastante higiénico, possibilita uma melhor muda de pele. O banho deve ser dado com água tépida.
As fezes também devem ser retiradas regularmente do terrário.

Convívio: Deve ser feito um convívio diário com o seu animal para ele se habituar a si. Algumas dicas e conselhos úteis para evitar situações de stress: Evitar barulhos altos e perturbadores (portas a bater, musica alta); Evitar fazer movimentos bruscos e repentinos; Não pegar na iguana por cima mas apenas estendendo a palma da mão e levantando o peito da iguana devagar, obrigando-a a subir.

Deve dar muito carinho a sua iguana (festas, …) e falar para ela de modo a que se habitue á sua voz.
Passeios são de evitar pois as iguanas são animais que stressam muito quando estao em sítios muito agitados. Pessoas a movimentarem-se e carros a circularem só vão stressar ainda mais o animal. Se quer passear a sua iguana deverá faze-lo num sitio calmo e sem muita gente em seu redor. Mas não se esqueça que as iguanas são animais selvagens e a qualquer momento podem saltar do seu ombro e nunca mais a ver.
Geralmente são mais os donos que gostam destes passeios que o próprio animal.

Care-Sheet Basiliscus plumifrons

Distribuição Geográfica

Florestas húmidas da America Central e norte da America do Sul


Fisionomia

É um lagarto da familia dos basiliscos, pode chegar até aos 70/80cm quando adultos. Possuem cores de tons verdes, e os machos ganham com a idade uma "crista" que começa na cabeça e vai até à cauda, fazendo lembrar um "Spinossauros", e também uma "crista" mais pequena na cabeça. São lagartos bastante curiosos, certamente já os viu em algum video na televisão ou na internet a correr sobre a àgua. Na zona de onde são originários, chamam-lhes "Lagartos de Jesus" precisamente por esta capacidade. Para além disso, atingem velocidades elevadas numa corrida curta. Como se não bastasse, são excelentes nadadores, podendo mesmo passar bastante tempo em água. Apresentão também habitos arboricolas. Têm uma esperança média de vida que ronda os 10/15 anos.


Alojamento

Como são uma espécie de tamanho considerável, necessitam de um terrário com um minimo de 1,5m de comprimento por 1 metro de largura por 1 metro de altura, contudo quanto mais, melhor. Devem ter um recipiente com água grande o suficiente para que o lagarto possa nadar, e algumas plantas e troncos para que ele possa subir quando lhe apetecer.
Substrato deve ser o tradicional papel de cozinha ou similar, no entanto, quando adultos, pode-se usar forest bark ou outro tipo de substrato próprio para terrários húmidos. Tenha atneção às plantas, se forem plantas naturas deve verificar se são plantas tóxicas, pois o basilisco vai ter tendencia a provar o que tiver no terrário.

Temperatura e Humidade

Deve-se providenciar no terrário temperaturas que rondem os 28º e 32º durante o dia, baixando para os 22º à noite. As humidades devem entre 60 e 80%. Utilize como fonte de calor uma lampada de cerâmica protegida para que o basilisco não se queime, e uma lâmpada de UV's de 5.0, é o suficiente.


Alimentação

São lagartos omnivoros, que em cativeiro podem comer insectos, como grilos, baratas, gafanhotos, tenébrios, zophobas, etc, pequenos mamiferos, e frutas variadas. Como na maioria dos répteis, deve-se adicionar nos insectos e nas frutas um complemento vitaminico e de cálcio, para que o basilisco se desenvolva da melhor forma. Também comem pequenos peixes.


Reprodução

Para reproduzir esta espécie, devem-se simular no terrário a epoca de acasalamento no habitat natural destes animais. Assim, deve-se aumentar os niveis de humidade para 80% e as temperaturas sempre em torno dos 26/27º. Deve-se seleccionar os melhores especimes para juntar, e juntar apenas o macho e a fêmea durante alguns minutos, sempre supervisonando o casal. Se a fêmea aceitar o macho, a copula durará cerca de 20 minutos, depois disso deve voltar a separa-los e esperar cerca de uma ou duas semanas para que a fêmea faça a postura. A fêmea pode por entre 8 a 18 ovos, que devem ser incubados em humidades altas (80% e temperaturas na ordem dos 28/30º.

Care-Sheet Chameleon Dilepis

Distribuição Geográfica

Florestas húmidas do centro no continente africano

(Na zona mais a verde, climas quentes/tropicais húmidos)

Fisionomia

É um camaleão que atinge um tamanho considerável, até aos 40cm, sendo as femêas um pouco maiores que os machos. Normalmente as suas cores variam entre várias tonalidades verdes e listas brancas. É chamado vulgarmente por "Camaleão Orelhudo", pois possui uma zona de ambos os lados da cabeça que, quando estão assustados ou mal dispostos, se levanta, fazendo parecer que o camaleão tem umas "orelhas". Para quem estuda estes animais, pensa-se que esse comportamento é utilizado para que o camaleão pareça maior do que realmente é.

Terrário e Aquecimento

Como a maioria dos camalões, deve-se providenciar um espaço amplo, suficiente para o camaleão se sentir bem. Esse espaço deve acentar numas dimensões próximas de 80cm de comprimento por 50cm de largura e pelo menos 60cm de altura. Há criadores que defendem que o terrário deve ter pelo menos duas das paredes em rede fina, para facilitar uma grande ventilação do ar, mas sem descuidar nas temperaturas, que devem ser de 32º no ponto mais quente do terrário e em torno dos 26º ambiente, durante o dia, baixando à noite para temperaturas na ordem dos 20º até 23º ambiente. Estas temperaturas devem ser facilmente conseguidas com o uso de uma lampada de cerâmica com a devida potencia, ligada a um termostato com sonda externa. A lampada deve ter uma protecçao para impedir que o animal lhe consiga tocar. O gradiente de temperatura pode ser criado com uma temperatura mais elevada no topo do terrário e uma temperatura mais baixa junto ao substrato. Devem ser mantidos sozinhos pois são um pouco violentos.


Plantas e susbtrato

Podem ser utilizadas plantas artificiais ou naturais: Caso use artificiais, não esqueça de colocar troncos ou lianas capazes de suportar o peso do camaleão, pois a maior parte do tempo ele vai estar na vegetação. Se utilizar plantas naturais, tenha em atenção possiveis plantas que possam ser toxicas, pois apesar deste camaleão ser insectivoro, podem ter curiosidade de trincar as plantas. O substrato pode ser constituido por forest bark, que ajuda a manter os niveis de humidade e não é perigoso para o animal durante a alimentação, ou por papel de cozinha ou outro tipo de substrato não solto. Mesmo assim, se optar por forest bark ou outro tipo de substratos soltos para terrários trópicais, deve escolher peças que o animal não consiga engolir, pois apesar de não se alimentar directamente no solo, há que tomar certas normas de segurança.


Iluminação

Deve-se utlizar uma lampada de emissão de raios UV's, no minimo 5.0, mas também há quem use 5.0 e 2.0 juntas, o que resulta numa emissão de raios UV's mais que suficiente.


Alimentação

Grilos, baratas, gafanhotos, moscas da fruta, larvas de bicho da seda, tenébrios, e ocasionalmente pequenos ratos (dependendo do camaleão, alguns podem não comer).
Deve-se ter em atenção o tamanho do alimento que se oferece ao camaleão. Não se devem dar presas muito grandes para que seja facil ao camaleão ingerir e digerir. Juntamente com os insectos, deve-se adicionar complemtentos de cálcio e vitaminas, encontrados em qualquer petshop, de forma a que a alimentação do camaleão seja o mais equilibrada possivel. A comida pode ser posta num recipiente no fundo ou seguro por entre a vegetação, mas evitar que o camaleão coma directamente do substrato.
Na natureza o camaleão dilepis só bebe água em movimento, para isso, e se tiver possibilidade, insta-le uma bomba/cascata no terrário que faça movimentar a água num pequeno circuito, ou então borrife duas vezes ao dia a água directamente nas folhas de várias plantas e nos vidros do terrário.


Humidade

Entre 50-90%, borrifar o terrário de manha e à noite deve ser o suficiente. Se pretender, pode recriar as estações do ano no seu terrário, basta que no Inverno diminua o tempo de luz (cerca de 10 horas) e de verão aumente a luz (até 14 horas diárias) e aumente as humidades relativas do ar. Isto pode ser util se quiser reproduzir os seus camaleões.

Reprodução

A epoca de acasalamento decorre durante os meses húmidos, chegando cada femêa a por 50 ovos, que podem incubar até aos 10 meses, mas geralmente nascem aos 120 dias se incubados correctamente.

Care-Sheet Chamaeleo calyptratus


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Sub-filo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sub-ordem: Iguania
Família: Chamaeleonidae
Género: Chamaeleo
Espécie: Chamaeleo calyptratus


Esperança de vida:
A esperança média de vida nesta subespécie de camaleão varia consoante o sexo do mesmo, mantidos
em boas condições o macho pode viver cerca de 8 a 9 anos, e as fêmeas cerca de 6 a 7. A sua maturidade sexual é
atingida a partir dos 6 meses.

Tamanho: Os camaleões machos podem atingir desde a ponta do nariz até à ponta do rabo cerca de 43 a 61 cm, sendo
que as fêmeas atingem tamanhos que rondam os 35 a 43 cm.

Dimorfismo sexual: Àparte do tamanho total dos camaleões aquando atingido o seu estado adulto, podem-se distinguir
outras características físicas entre os géneros. O ponto específico que determina o sexo dos indivíduos da espécie
é uma pequena estrutura não óssea semelhante a um dedo extra nas patas anteriores do macho que se situa no espaço
de separação entre os 2 conjuntos de dedos (verificar imagem: http://img222.imageshack.us/img222/3694/malekc6.gif ). Àparte desta característica predominante que pode ser identificada imediatamente após o nascimento das crias, os machos, além de se apresentarem mais agressivos e com cores mais vivas e proeminentes, apresentam ainda um
desenvolvimento maior na altura da "coroa" característica da espécie. Este alto na parte anterior do craneo, nos machos é notoriamente mais proeminente, sendo que pode atingir cerca de 5 cm, enquanto que nas fêmeas este atinge cerca de 3 cm.

Habitat natural: Estes camaleões têm uma distribuição geográfica que lhes permite tolerar temperaturas bastante variáveis, contrariamente a outras espécies de répteis. Oriundos da Arábia Saudita e Yemen, estes camaleões distribuem-se por áreas tropicais e semi-tropicais cujas humidades não são elevadas e cujas temperaturas sofrem gradientes anuais notórios.

Hábitos: Estes Camaleões são amplamente arborícolas sendo que passam praticamente a totalidade do seu ciclo de vida nos ramos, nas vinhas e folhas superiores das árvores. Raramente descem ao solo, sendo que a altura em que o fazem é usualmente na postura de ovos na tentativa de encontrar um local de consistência e localização apropriada para os enterrar. As suas colorações variam consoante o seu estado de espírito e controlo de absorção de luz, contrariamente à ideia amplamente difundida de que estes usam esta capacidade para condizer com o ambiente próximo.
Aquando perante uma ameaça estes apresentam cores extremamente contrastantes e vivas, como verde escuro e amarelo brilhante às riscas intermitentes. Aquando a época reprodutiva a fêmea indica-se receptiva exibindo cores vivas salteadas, sendo usual encontrar-se fêmeas de cor base escura e pintas azuis, laranjas e turquesa.
Como caçador o camaleão é um animal passivo, sendo que aguarda que a presa se acerca dele para iniciar o processo de caça, no entanto, aquando a mesma se encontra a uma distancia passível do camaleão disparar a sua língua ( cerca do dobro do tamanho de craniano e dorsal) este adopta um comportamento de caça por emboscada, dissimulando-se nas folhas mais próximas mantendo o melhor ângulo de visão, sendo que por esta altura ele encara a presa com ambos os olhos voltados para a mesma.

Temperamento: Este tipo de camaleão é considerado dos mais agressivos apesar de não ser de todo violento. A sua natureza é tímida, sendo que estes reagem instantaneamente à presença de outros animais/humanos nas suas proximidades. São extremamente sujeitos a stress, sendo esta uma das causas mais comuns de morte em cativeiro. Os machos apresentam comportamentos territoriais violentos sendo que não toleram outros entes da mesma espécie exceptuando fêmeas na época da cópula. As fêmeas são mais tolerantes em relação a outras fêmeas, sendo que no entanto é de todo desaconselhável juntar mais que uma no mesmo espaço, apesar de esta não se mostrar usualmente agressiva, estará constantemente em guarda, sendo este uma causa de stress contínuo.

Dieta: Os camaleões comem quase exclusivamente alimentos vivos, sendo que por vezes identificam insectos mortos como alimento. Esta facto verifica-se porque reagem essencialmente ao movimento. Como grande parte de exemplares do Género estes são essencialmente insectívoros, apesar de por vezes mordiscarem certos vegetais como pedaços de maçã e folhas. Aquando atingem o seu estado maduro e após períodos em que o alimento escasseia, estes podem identificar pequenos roedores como alimento, no entanto este alimento é desaconselhado dado ser de dificuldade muito elevada na digestão, devido aos diversos tipos de ácidos e estruturas como ossos. Os calyptratus ingerem praticamente todo o tipo de insectos em que conseguírem colocar o olhar, sendo que a base da sua alimentação são grilos. Em cativeiro é necessário facultar o máximo tipo de insectos possível de forma a que estes tenham acesso aos mais variados níveis de componentes constituintes dos mesmos, no entanto será necessário complementar a sua alimentação com suplementos.

Os suplementos deverão ser ricos em cálcio e ter um défice em fósforo. É necessário ter-se ciente que suplementos cálcicos/vitamínicos são uma mais-valia e não complementam uma fraca alimentação dos insectos, e que apesar de necessários devem ser usados com bastante descrição, limitando o seu uso a 3 ou 4 vezes por semana, controlando a quantidade depositada nos insectos. Quando se notar à volta das narinas do camaleão uma camada transparente/esbranquiçada é sinal de que estão a ser facultados demasiados elementos minerálicos/vitamínicos, dado que essa é uma forma do mesmo se ver livre de excessos de sais minerais na sua dieta. Aquando este acontecimento deve-se reduzir consideravelmente a quantidade de suplementos a serem dados.

Insectos base da alimentação de um calyptratus que podem e devem ser administrados em conjunto: Grilos, Baratas, tenébrios e zophobas. Não esquecer que o tamanho dos grilos/baratas não deve ultrapassar em muito a distancia entre os olhos (órbitas) do camaleão.
Durante a época de crescimento (cerca dos primeiros 6 meses) estes camaleões devem ter acesso a praticamente todo o alimento que conseguírem comer. Camaleões são particularmente bons em racionalizar a sua alimentação durante este período, sendo que quando não quiserem mais não é nem motivo para alarme nem motivo para se tentar forçar o alimento. Regra geral, nesta idade eles são capazes de ingerir cerca de 25 a 30 pequenos grilos.
Aquando o seu estado adulto, um calyptratus aguenta-se perfeitamente a alimentar-se de cerca de 4 a 8 grilos diários. Qualquer outro insecto também pode ser adicionado à dieta, mas é normal o camaleão não ultrapassar os 13 insectos.

No que toca a beber, os camaleões nunca tocam em águas paradas, é escusado manter banheiras ou recipientes com água, sendo que estas se tornarão completamente inúteis. Os camaleões desta espécie alimentam-se de pequenas gotas que repousam no terrário, por exemplo, sobre as folhas. Esta questão é de extrema importância, muitas das vezes é uma das mais desrespeitadas, dando origem a problemas cutâneos, colorativos e de funcionamento interno potenciado o problemas ósseos, subsequentemente de locomoção.
Os camaleões são atraídos pelo movimento e pelo brilho das gotas, sendo por tal o principal motivo para se manter sistemas de água no terrário, sistemas esses que passam por equipamento de queda de água gota-a-gota e borrifos regulares (cerca de 3 por dia) sendo que estes durem no mínimo 5 minutos (os camaleões demoram um pouco a dirigirem-se para a água segundo este método). Sistemas de neblina podem ser uma boa forma complementar de fornecer este tipo de situações aquosas.
Nunca utilizar fontes em terrários para camaleões, estas são potencialmente perigosas porque criam boas condições para o desenvolvimento bacteriano nas águas paradas/circulantes dos circuitos contínuos da mesma água.

Terrário

Dimensões:
Um terrário para um camaleão desta espécie deve ser essencialmente vocacionado para uma estrutura vertical sendo que deve ter um mínimo de 60 cm de altura, 50 cm de largura e 50 cm de comprimento. No entanto o tamanho do mesmo não é relevante para o conforto do animal (como acontece com certas espécies de répteis), sendo que quanto maior, melhor.
Nesta espécie a renovação do ar é particularmente relevante, sendo que estes necessitam de uma continua e corrente fonte de renovação do mesmo; ar estagnado resulta em problemas respiratórios. É usual encontrarem-se terrários construídos exclusivamente em malha metálica em todas as faces. O aspecto da renovação/circulação do ar é mais relevante que a própria humidade, no entanto ambos os factores têm de ser bem ponderados. Por este motivo desaconselham-se terrários em vidro, além de que os reflexos propiciam um factor de stress. Os terrários devem estar decorados dando especial ênfase à decoração em altura, devendo ser abundantes folhagens e vinhas horizontais a diferentes patamares de altura.

Iluminação: Estes animais necessitam de uma lâmpada que forneça UVA/UVB em percentagens semelhantes às das reptisun 5.0 para terrários do tamanho aconselhado anteriormente, e 10.0 para terrários de dimensões superiores, estas luzes são de espectro global simulando a luz natural do sol no habitat descrito. O UVB é essencial para o crescimento e desenvolvimento ósseo do camaleão, o catalisador para esta reacção é a vitamina D3 que apenas pode ser sintetizada no corpo por exposição ao sol, logo é facultada por estas lâmpadas. Estas lâmpadas devem ser tubulares abrangendo a maior área possível do terrário, as compactas são desaconselhadas dado que a emissão da luz é concentrada numa área
mais restrita. Devem estar ligadas num ciclo diurno de 12 horas e devem ser trocadas a cada 6 meses.
Àparte destas lâmpadas de espectro global, é necessário que seja colocada uma (ou mais) lâmpada(s) de aquecimento para propiciar um local adequado para a termorregulação. Para manter temperaturas nocturnas não se aconselham lâmpadas de aquecimento infravermelhas, dado que existem casos em que estas não permitem com que o camaleão tenha o conforto necessário durante o período nocturno.

Temperatura:
Como descrito anteriormente, esta espécie tem uma distribuição geográfica relativamente ampla, motivo pelo qual são das espécies de camaleões com maior capacidade para aguentar um gradiente de temperaturas bastante amplo. Regra geral, durante o dia, o terrário, no local mais frio deve-se encontrar a cerca de 20ºC, nos locais intermédios numa gama entre 22ºC e 26ºC, e no local mais quente entre 29ºC e 32ºC. Os camaleões são sujeitos a queimaduras a partir dos 34ºC, no entanto eles não as sentirão a formar-se, motivo pelo qual eles não se afastarão do local se este estiver até 40ºC.
Durante o período nocturno eles aguentam temperaturas até 4ºC na natureza, no entanto a recaída das temperaturas do terrário nunca deve baixar dos 15ºC, sendo que o ideal estará entre 18ºC a 20ºC.
Para efeitos de manutenção da temperatura podem ser utilizados cabos térmicos colocados na parede do terrário e/ou lâmpadas cerâmicas no topo, obviamente fora do acesso do camaleão. Ter em conta que o camaleão tentará trepar para tudo o que puder no interior do terrário.

Humidade: Contrariamente a crenças comuns, estes camaleões não necessitam, nem devem, ser mantidos a humidades amplamente tropicais sendo que humidades constantes de 80% e superiores originam problemas/ infecções nas vias respiratórias. As humidades deverão ser mantidas entre 50% a 70% normalmente, sendo que o ideal é 60%. Um pico de humidade ou um decréscimo desta não representa um motivo de alarme mesmo que dure cerca de 2 a 3 dias, no entanto deve ser controlada o quanto antes para evitar infecções e desidratações respectivamente. Apesar dos valores da humidade serem importantes volto a lembrar que a ventilação é um factor mais relevante, no entanto o terrário deve ser borrifado cerca de 3 vezes ao dia por um período de 5 minutos.

Substrato: O substrato utilizado não é de relevância extrema nesta espécie dado que, devido aos seus hábitos arborícolas, raramente andaram no solo ou procurarão alimento no mesmo, logo os perigos da impactação são facilmente ultrapassáveis, no entanto o substrato deverá conservar humidade e uma consistência não muito rígida, daí que o aconselhado seja húmus ou o usual forest bark. Para fêmeas é aconselhável manter-se uma área de cerca de 20cm x 20 cm e +- 10 cm de profundidade com areia fina para que estas possam por ovos nas ovulações cíclicas.

Observação:
As fêmeas, em condições de temperaturas mais elevadas podem entrar em ciclos de ovulação mesmo não estando na presença de um macho, o que leva a que se formem ovos no seu interior. Este facto é muito importante de se ter atenção dado que é comum as fêmeas morrerem por reterem os ovos inférteis. Desta forma é necessário estar atento às colorações e alterações de humor aliadas a variações de volume. Por essa altura a coloração será bastante viva, a fêmea apresentar-se-á mais agressiva e o seu corpo estará notoriamente inchado. Deve ser mantido o solo necessário para o depósito dos ovos descrito anteriormente. Se passarem cerca de 1 semana e meia após o inchaço nas condições descritas é aconselhável apalpar-se o abdómen da fêmea à procura de estruturas ovais e procurar-se a ajuda de um veterinário.

Care-Sheet Codylus Tropidosternum


Dimensões: Macho 180 mm; Fêmea: 170 mm


Comportamento: É um animal que vive na floresta(Discordo então na escolha de substrato), gosta de se esconder debaixo de madeira vivem em sitios arborizados, deverá gostar de trepar. Aparentemente hiberna entre março e abril, ficando escondido por um periodo de 6 a 8 semanas, e como tal deve-se dar em bastante abundancia antes e reduzir durante, assim como o aquecimento(o autor reduzio entre 10 e 15º), mudando-se apenas constantemente o recipiente da agua. Quando a hibernação terminar, voltar a reforçar a alimentação e o calor.

Dieta: Na natureza este animal gota preferencialmente de termitas, o que se torna bastante complicado arranjar este alimento quando este se encontra em cativeiro. No entanto também se alimentam de baratas e aranhas. As alternativas são então os grilos, gafanhotos, tenébrios e outros insectos que se possam encontrar desde que não lhe sejam toxicos, sendo até possivel alimentar o animal por insectos capturados. Torna-se necessário completar também a alimentação através dos comuns complementos suplementares comprados em qualquer loja de animais. Aparentemente apenas se interessa por alimento que se mova. Deve ser alimentado 2 a 4 vezes por semana.

Sexo: Pra se destinguir a femea do macho, basta observar, a femea tem é mais pequena, e o macho bastante mais robusto, tem mais duas caracetisticas, mas não percebi bem o que é...
http://www.tallbo.com/bilder/egna/gamla/stora/odla_4.JPG
Macho a esquerda, femea a direita

Terrario: O terrario de 80*50*60 e poderá ser constituido por areia como substrato e esconderijos, a temperatura ambiente deverá rondar os 25º, e debaixo da lampada de ceramica os 35º, devera ter Lampada UVB, não esquecer o recipiente da agua para que este se possa banhar, e beber. Humidade entre 50 a 70%.

Care-Sheet Pantherophis Guttatus


Distribuição geográfica
Estas serpentes são oriundas da América, mais precisamente desde o sul dos Estados Unidos até á Florida.

Descrição
Esta espécie tem uma estatura um pouco esguia, podendo crescer, normalmente desde 60cm até 140cm, sendo que há relatos de cobras que cresceram até 180cm. São cobras crepusculares sendo, por isso, mais activas ao anoitecer.

O habitat desta espécie é caracterizado por uma grande variedade incluindo bosques soalheiros, campos de cultivo (principalmente de milho, daí o seu nome) até ruínas de casas ou terrenos rochosos.
Existem variadíssimas colorações nestes animais. A normal é acastanhada com manchas avermelhadas circundadas de preto.

Temperamento
Enquanto pequenas, estas cobras estão sujeitas a um grande número de ameaças, como por exemplo, uma enorme gama de predadores. Por este facto, enquanto pequenas, estas cobras podem, por vezes, exprimir um comportamento mais volátil e defensivo, mas que não deixa de ser raro entre esta especie. Quando assim é, normalmente colocam-se em posição de defesa (em “S”), e simulam uma mordida sem, geralmente, abrirem a boca.

Apesar disso, são de certeza, das cobras mais calmas existentes e toleram com enorme facilidade o manuseamento. Enquanto adultas, muito raramente se colocam em posição de defesa e muito menos mordem.

Longevidade
Quando adquirimos uma cobra, temos de ter em conta que ela vai ficar connosco uma grande parte da nossa vida. Esta espécie pode viver até 20 anos em cativeiro!

Terrário
As cobras não necessitam de terrários muito elaborados e embelezados. Na verdade, desde que se proporcionem as devidas condições, a parte estética é para o tratador apreciar e não a cobra.

Para cobras do milho bebés, é aconselhado (entenda-se, quase obrigatório!!!) um faunário médio (40cm) (que não é mais que uma pratica e higiénica caixa de plástico) no primeiro ano de vida, e nunca um terrário definitivo para a serpente. Isto porque por um lado, enquanto pequenas, estas cobras podem stressar se o espaço que lhes proporcionamos for demasiado amplo e uma cobra stressada foge constantemente, passa todo o tempo escondida e, o pior, pode deixar de se alimentar levando mesmo á sua morte. Por outro lado, um terrário pequeno ajuda-nos a controlar melhor todos os parâmetros (actividade da cobra, períodos de defecação, etc), permite-nos vigiar a cobra e ver se está livre de parasitas.

Já para uma cobra adulta deve ser usado um terrário com um mínimo de 80cm*50cm*40/50cm, para respectivamente o comprimento, profundidade e altura.

Aquecimento
Os répteis são animais de sangue frio, o que significa que controlam a temperatura do seu corpo pela temperatura do meio ambiente. Desta forma, o aquecimento num terrário deve ser feito de modo a proporcionar um gradiente térmico com várias temperaturas ao longo de todo o terrário para que a cobra se possa posicionar na zona cuja temperatura seja a que ela pretenda.

Assim, no lado mais quente, a temperatura deve rondar os 28-30ºc e a temperatura do lado mais frio deve ficar em torno dos 25ºc.
Estes parâmetros podem ser conseguidos de diferentes formas. A mais prática, provavelmente, é usar por baixo do terrário um tapete de aquecimento ou cabo de aquecimento conectado a um termóstato que o mantém a 28ºc. Este tapete deve ocupar metade ou um terço da base do terrário. Deste modo, a zona abrangida pelo tapete mantém-se a 28ºc e as zonas não abrangidas ficam com uma temperatura inferior, proporcionando o gradiente térmico desejado.

Este método só funciona em terrários de vidro/acrílico e faunários.
Para terrários construídos em madeira, o aquecimento terá de ser feito a partir do interior do terrário. Para isso coloca-mos o tapete ou o cabo de aquecimento no interior e teremos de o proteger para não entrar em contacto directo com a cobra, provocando-lhe graves queimaduras. Essa protecção pode ser uma simples folha de cortiça prensada, por exemplo, sobre o aquecimento e, por cima dessa, o substrato do terrário.
Pedras de aquecimento são PROIBIDAS uma vez que o animal se posiciona em cima delas, não tendo noção da temperatura e acaba por ficar gravemente queimado podendo mesmo acabar morto!

Adornos
Alguns adornos estéticos do terrário são estritamente para embelezar. Porem, existem outros que devem ser necessariamente proporcionados.
Assim sendo, um terrário deve conter dois esconderijos para a cobra. Um na zona quente e outro na zona fria. O esconderijo pode ser simplesmente uma caixa de cartão virada ao contrário com uma entrada, ou um vazo de barro virado ao contrário com uma abertura para a cobra entrar. Existem também á venda no mercado esconderijos feitos em material polimérico imitando rochas, ou mesmo outros tipos, que são esteticamente mais bem conseguidos que os primeiros.

Deve ser também proporcionado um bebedouro no qual caiba a totalidade da cobra dentro.

Para além disso, o terrário deve conter um material abrasivo, como uma rocha, mas não tão abrasivo que possa provocar injúrias no animal. Este objecto irá ser usado pelo animal como zona de atrito na altura da muda de pele, para facilitar a remoção da pele velha.
Troncos tratados e desparasitados podem também ser adicionados uma vez que esta espécie adopta esporadicamente comportamentos arborícolas e, deste modo, proporcionamos uma zona de exercício físico para a cobra.

Substrato
Enquanto a cobra viver no faunário e for pequena, aconselho a ser usado como substrato papel absorvente de cozinha. É muito pouco estético mas tem diversas vantagens: Permite-nos controlar o tempo de defecação do animal, bem como o aspecto das fezes para garantir que o animal se encontra saudável, permite-nos garantir que a cobra se encontra livre de parasitas, não proporciona riscos de ingestão de substrato aquando a alimentação (que poderia levar á morte por impactação), absorve as fezes não permitindo a propagação de cheiros (apesar disto, deve ser removido o papel o mais rápido possível após a defecação) e é muito fácil e simples de substituir por um novo e limpo.

Quando a cobra se tornar maior, podemos usar outro tipo de substrato, mais estético e agradável á vista. Neste capítulo encontramos diversos produtos, como aparas de madeira, areias coloridas, húmus/fibra de côco, etc.

Como estas cobras habitam bosques soalheiros, os substratos mais indicados serão o húmus ou fibra de coco, forest bark, entre outros como chips de faia, por exemplo. Areia não é aconselhado dado que esta espécie não habita, propriamente, num deserto...

O uso de substratos pode acarretar riscos! Se o animal ingerir, aquando da alimentação, uma porção de substrato este pode-se acumular no trato digestivo do animal e causar obstrução desse mesmo, levando á morte do animal.

Deste modo, um animal que viva num terrário com substrato particulado, deve ser alimentado fora do terrário, ou então deve ser criada uma zona limpa dentro do terrário (como uma grande pedra de xisto, por exemplo) em cima da qual não ocorra substrato e o animal possa ser alimentado.

Alimentação
Esta espécie de cobras em cativeiro alimenta-se sobretudo de roedores, e a maioria delas aceita roedores mortos.
Assim sendo, podemos adquirir ratos congelados em qualquer loja de animais exóticos ou empresa especializada e ficar com eles no congelador em nossas casas.

Sempre que quisermos alimentar o nosso animal, nada mais cómodo que retirar um rato do congelador, colocá-lo a descongelar num recipiente com água tépida, e dá-lo ao nosso animal.

As cobras recém nascidas devem ser alimentadas com um rato recém-nascido (pinkie) um vez por semana.

Á medida que a cobra cresce, aumentamos o tamanho do rato para ratos de primeiro pêlo, desmamados e por aí em diante.

A largura do rato nunca deve ser superior á largura da parte mais larga da cobra.

Uma cobra adulta pode seguir o mesmo esquema de alimentação – um rato por semana – ou então dois ratos a cada duas semanas.


Muda de pele:
Todos os répteis são cobertos por escamas que não crescem e, portanto, não acompanham o crescimento do animal. Ao longo do tempo, esta “roupa” vai ficando apertada para o animal, assim como gasta e velha devido á locomoção deste. Por este motivo, as cobras em particular, em determinados períodos da vida mudam a sua pele velha e ficam com uma nova bonita e resplandecente.
A muda nestes animais, ao contrario dos lagartos, é feita de uma só vês, como se retirassem uma “meia”. Este período é crucial pois se a pele velha se rompe em algum sitio, o animal pode não conseguir desfazer-se da totalidade e ficarem vestígios que o irão afectar no futuro.

Care-Sheet Lampropeltis getulus californiae

Nome cientifico: Lampropeltis getulus californiae

Esperança de vida: Pode viver ate os 20 anos.

Tamanho: 1,2 - 1,8 metros.

Habitat natural: É originária do oeste dos Estados Unidos. São encontradas em vários locais, desde desertos a bosques.

Dieta: Enquanto pequena a sua dieta é à base de pinkies (ratos com 1 dia). O tamanho do rato vai variando consoante a grossura da cobra. Esta alimentação deve ser dada de semana a semana ou de 5 em 5 dias enquanto pequenas e de semana a semana em adultas.

Temperamento: Normalmente arrisca quando pequena podendo as vezes morder, mas com o tempo e o aumento da idade torna-se normalmente calma.

Substrato: Papel de cozinha é o ideal, mais que não seja para quando são pequenas, pois é prático e seguro para a cobra. Quando adultas pode ser utilizado Forest Bark, humus, corncobs, lascas de faia, etc.

Terrário: Quando são pequenas devem ficar num faunario para não stressar. Em adultas um terrário de 80x50x50cm penso que seja o ideal. Neste deve ser colocado umas cavernas e uns troncos que lhe permitam trepar.

Temperatura: No lado quente deve variar entre 28º-30ºC, no lado frio de 23º-25º e a temperatura noctura não deverá baixar dos 20ºC.

Humidade: A humidade é muito importante na altura da muda, logo terá que ser eleváda, a rondar os 50-60%.

Hábitos: É uma cobra terrestre, embora utilize muito os galhos ou troncos que se coloca no terrário.

Observações: Não é aconselhável manter mais do que um exemplar no terrário, pois estas cobras são conhecidas por comerem outras cobras quer sejam ou não da mesma espécie.